Existe uma área, na medicina, chamada de “Neuroimunologia”. Ela estuda as relações do
sistema nervoso — o tecido que compõe o cérebro — e o sistema imunológico. Enquanto o
primeiro pode ser seriamente afetado pela depressão, o segundo é responsável pelo
combate a doenças no organismo. E, estamos descobrindo que eles estão mais conectados
do que achamos.
Por isso, manter a mente saudável pode ser a chave para um funcionamento adequado do
sistema imunológico. Caso os laços sociais ou religiosos se percam, é maior a chance de
haver um desequilíbrio no combate do corpo ao câncer. Nesse contexto, a religião atua
dando conforto ao paciente e, consequentemente, melhorando suas chances de tratamento.
Paz em momentos difíceis
Manter a calma não é fácil, principalmente durante o tratamento de uma doença avançada.
Esse cenário não ocorre em todos os tipos de câncer, mas há a chance de que alguns
quadros evoluam para o que chamamos de “terminal”. Nele, já não há mais possibilidade de
cura demonstrada pela ciência. Mas, ainda há muito a se fazer para trazer conforto e
tranquilidade para o paciente nesse momento difícil.
Não é à toa que, na maioria dos hospitais, há uma capela ou espaço reservado para
orações. Muitas vezes, o paciente oncológico se depara, pela primeira vez, com a
possibilidade da morte. Como esse é um caminho incerto, a religião pode ser o apoio que
ele precisa para se manter sereno e tranquilo.
Não importa qual for a religião, evangélicos, cristãos, espíritas, judeus e muçulmanos
procuram as respostas para os mesmos dilemas e encontram um porto seguro em sua fé.
No momento do tratamento oncológico, ela pode ser o caminho para trazer mais qualidade
de vida e melhorar o tratamento.
Ainda que a fé no processo de cura tenha um efeito positivo, no entanto, não devemos
descuidar do uso de medicamentos.
Fonte: WECANCER